produção de exames oftalmológicos no SUS

A produção de exames oftalmológicos no SUS aumenta em 2021

A produção de exames oftalmológicos no SUS cresceu em 2021 e já melhora o cenário da saúde na pandemia. Portanto, a seguir você pode entender como a CBO chegou a essa conclusão e quais são os números que indicam uma mudança positiva.

Produção de exames oftalmológicos no SUS melhora em 2021

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, no último ano os números melhoraram se comparado a 2020. Para chegar a essa conclusão, utilizaram como instrumento de consulta o DATASUS sobre o exame para diagnosticar retinopatia diabética.

Até setembro de 2021, o SUS realizou 5.569.661 exames para identificar esse problema, o que é um aumento de 46% em relação a 2020. Neste ano, a quantidade de exames desse tipo foi de apenas 3.810.020. 

O percentual positivo, porém, não indica a normalidade do mundo antes da pandemia do Covid-19. Assim, comparando a produção de exames oftalmológicos no SUS de 2019, por exemplo, ainda há uma queda significativa de cerca de 300 mil, ou seja, 5%.

Motivos para o aumento

Ainda segundo a CBO, a melhora no número de exames se deve a sensação de segurança que a vacina dá. Assim, a corrida para imunizar a todos e a queda das internações e óbitos é a razão principal.

Outro ponto importante foi a ampliação de acesso, já que as regras sobre a aglomeração e horários de atendimento ficaram menos rígidas. Mas isso também se deve à diminuição de internados com o vírus nas clínicas e hospitais.

Razão para usar esse exame como referência

Esse tipo de exame é essencial para prevenir a perda parcial ou completa da visão. Então, menos pessoas realizando o exame de retinopatia diabética significa que haverá um número maior com esse problema em grau avançado.

A produção de exames oftalmológicos no SUS por região

De acordo com os dados do DATASUS, a CBO mostrou que o índice de melhora ocorreu em todo país, mas não da mesma forma. Assim, o ranking percentual das regiões foi:

  • Norte;
  • Centro-Oeste;
  • Nordeste;
  • Sudeste;
  • Região Sul.

Para as mais populosas, porém, a produção de exames oftalmológicos no SUS continua abaixo da média de 2019. Portanto,a produtividade menor varia entre -6% e -7%, para Sul e Sudeste,  e  -17% para a região Nordeste.

O que é retinopatia diabética?

É uma doença associada ao diabetes e a glicemia descontrolada. Assim, ela atinge os vasos da retina responsáveis por formar e enviar as imagens ao cérebro. Portanto, com a alteração deles a pessoa pode perder essa capacidade em parte ou de total.

Desse modo, a Academia Americana de Oftalmologia recomenda que pessoas com diabetes tipo 1 realizem o exame após cinco anos depois de saber a condição. Após esse período, tanto o tipo 1 quanto para o 2 a receita tem que ser renovada todo ano.

Principal grupo desse exame

A doença afeta tanto mulheres quanto homens que já têm algum tipo de diabetes em evolução, mas com destaque para o público femino. Além disso, a faixa etária pode variar entre os 20 e 70 anos, pois está mais relacionada ao descontrole glicêmico.

Tipos de exames da RD que aumentaram em 2021

De acordo com a CBO, a produção de exames oftalmológicos no SUS também cresceu em todos os tipos para o diagnóstico da RD. Então, a avaliação deles aumentou cerca de até 50% em relação a 2020, veja quais:

  • Mapeamento de retina;
  • Retinografia colorida;
  • Exame de fundo de olho;
  • Retinografia fluorescente.

Portanto, em geral, houve um aumento da produção de testes e diagnósticos em 2021 se comparado aos números de 2020. Mesmo sendo menos que em 2019, a expectativa é que volte aos números normais de acordo com a duração da pandemia. 


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