Doenças oculares raras – conheça algumas delas

Algumas doenças oculares não são muito comuns e, por isso, são chamadas de doenças oculares raras. Geralmente, elas estão associadas à genética e é algo que o paciente vai ter que levar para o resto da vida.

Apesar de acometerem uma parte pequena da população e acabarem sendo menos comentadas, você provavelmente já deve ter, pelo menos ouvido falar em alguma delas. Mas para te deixar ainda mais por dentro do assunto separamos as principais doenças raras.

4 doenças oculares raras

Heterocromia Ocular

Como já dito, a maior parte das doenças oculares raras são de origem genética e no caso da Heterocromia, isso não é diferente. 

Ela atinge 1 em cada 1000 pessoas na América e pode se manifestar de três maneiras:

• Heterocromia total – cada um dos olhos possui uma cor
• Parcial – parte de um olho tem cor diferente
• Central – o olho tem círculos com cores diferentes

Normalmente a heterocromia não vem atrelada a nenhum problema de saúde que possa afetar a vida do paciente.

Síndrome do Olho de Gato

A Síndrome do Olho do Gato é uma doença hereditária e, como o próprio nome já diz, faz com que o olho fique parecido com o de um felino.

O Coloboma de Íris, como também é conhecido, aparece em sete a cada 74 mil pessoas e pode afetar a retina, coroide, orelhas, coração e rins e pode trazer déficits cognitivos.

Paralisias Oculomotoras

As paralisias oculomotoras podem também ter origem hereditária ou serem decorrentes de algum tipo de traumatismo, AVC, inflamações.

Elas acontecem quando quando os impulsos nervosos para, fazendo com que o olho perca o movimento.

Policoria

Essa é uma das doenças oculares mais raras. Ela tem origem principalmente genética e acontece quando o indivíduo tem mais de uma pupila na mesma íris e cada uma delas é independente.

Uma das principais causas da Policoria é a Síndrome de Axenfeld Rieger, mas ela também pode se desenvolver depois de alguns traumas, formando pseudopupilas.

O tratamento para essa anomalia vai depender da causa do problema, mas em geral recomenda-se o uso de lentes de contato ou realização de uma cirurgia para resolver o problema de forma permanente.

O que fazer em caso de doenças oculares raras?