Alzheimer – primeiros sinais podem surgir nos olhos
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Que o Alzheimer é uma doença muito séria você já sabe. Mas sabia que estudos bem recentes mostram que os primeiros sinais da doença podem surgir nos olhos?
É isso mesmo. De acordo com um estudo realizado pelo Cedars-Sinai Medical Center de Los Angeles, publicado na revista Acta Neuropathologica, em fevereiro de 2023, os olhos podem apresentar sinais precoces de Alzheimer, o que é essencial para que o tratamento seja eficaz.
Mas antes de entender um pouco mais sobre o assunto, vale lembrar que o Alzheimer é uma doença que ainda não tem cura, apenas tratamento, para desacelerar o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida melhor ao paciente.
O que é Alzheimer?
Bom, para entender tudo, é importante, antes de mais nada, saber bem o que é o Alzheimer. Então vamos lá! Ele nada mais é do que uma doença neurológica progressiva, que acontece em pessoas de idade.
Basicamente, o cérebro de quem sofre com mal de Alzheimer passa por um processo irreversível e gradativo com a morte dos neurônios, principalmente os relacionados com a memória.
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O estudo
Voltando agora para o estudo publicado pela revista Acta Neuropathologica e realizado pela Cedars-Sinai Medical Center, dos Estados Unidos,ele constatou, por meio de uma pesquisa bem completa e aprofundada, que existem, sim, mudanças que ocorrem nos olhos das pessoas com Alzheimer e que podem ser notados muito antes da doença ser diagnosticada.
Essa descoberta, além de ser importante no combate à doença, já que quanto antes for diagnosticada melhor para o paciente, ela também é importante para o desenvolvimento de novos tratamentos que podem fazer toda a diferença na vida de quem sofre com o Alzheimer.
Quais são os sinais de Alzheimer detectados no estudo
Como já falamos o estudo que citamos, detectou alguns sinais bem importantes. Confira os principais deles:
Quantidade excessiva de amilóide beta 42
Nos pacientes com comprometimento cognitivo leve, por conta do Alzheimer, notou-se uma quantidade atípica da proteína amilóide beta 42, que forma placas, que se acumulam no cérebro de quem tem a doença.
Retina com células microglia em quem tem Alzheimer
As células microgliais têm associação direta com o avanço do Alzheimer
Outro ponto importante da pesquisa é que, em casos de pessoas com sinais muito leves de declínio cognitivo, essas substâncias também foram encontradas. O que mostra que esses testes ajudam e muito, no diagnóstico precoce, que é essencial.
Os estudos relacionados ao assunto têm evoluído cada vez mais e descoberto várias informações úteis para o combate à doença.
Por: Gabriela Bonetti Giomo
Jornalista e redatora com experiência na criação de conteúdos sobre saúde visual e demais assuntos relacionados ao ramo óptico.
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