fotofobia

Saiba quais são os sintomas da fotofobia

Saber os sintomas da fotofobia é essencial para saber se a tem ou não a condição. Ou seja, perceber problemas na visão pode ser um sinal para procurar o oftalmologista. Bem como, ter os cuidados, como evitar ficar a luz constante.

O que é a fotofobia?

A sensibilidade ocorre devido à exposição à luz natural ou artificial. Portanto, é um incômodo que ocorre nos olhos quando expostos a luz. Por fim, não é definido um problema de visão, mas sim uma condição visual. 

Quando alguém apresenta essa sensibilidade pode ser algum problema de saúde. Porém, não necessariamente seja ocular. Mas, devido a outros tipos de doença. Assim, atenção aos sintomas é algo necessário para quem tem isso.

Existem diferentes graus de fotofobia, que a maioria das pessoas tem. Ou seja, pode variar de leve até mais sensível. Assim, definir qual o grau de sensibilidade é importante.

Sol pode ser aliado ou inimigo

Tomar sol durante o dia, deve ser feito em determinados horários para produzir vitamina. Ainda mais, sendo a vitamina D importante para a saúde. Mas, fora do horário pode prejudicar a pele e os olhos. Nesse sentido, tenha contato com a luz do sol com moderação.

Sintomas que podem surgir com a fotofobia

Essa sensibilidade ou intolerância à luz pode fazer aparecer alguns sinais. Logo, são os pontos de atenção para se cuidar. Ou seja, há sintomas ligados a outras doenças.

Os principais sintomas que a fotofobia pode causar são:

  • Desconforto ou dor nos olhos quando expostos a luz;
  • Produção de lágrimas aumentada;
  • Sensação que a luz do lugar onde está é a mais do que parece ser;
  • Dificuldade para fazer leitura;
  • Olhos secos e coceira;
  • Ver manchas claras ou brilhantes, mesmo quando está sem luz;
  • Diminuição da acuidade visual;
  • Manter os olhos fechados;
  • Dificuldade em manter os olhos abertos ou mesmo para abrir;
  • Vermelhidão e inchaço dos olhos;
  • Dor de cabeça.

Ao perceber esses sintomas o oftalmologista deve ser procurado. Bem como, evite a luz natural ou artificial para diminuir a fotofobia. Porém, quando não for possível, o médico vai orientar a melhor proteção.

Outros sintomas além dos oculares

Podem aparecer outros sintomas no corpo que podem estar associados com a sensibilidade à luz. Assim, os principais são:

  • Febre e náuseas;
  • Fraqueza e dores nas articulações.

Atenção quanto a esses sintomas, procurar por um médico é essencial. Aliás, quando o diagnóstico é feito cedo, mais rápido o tratamento pode ser iniciado. Afinal, os problemas que a fotofobia pode gerar são inúmeros.

Foto: a sensibilidade dos olhos à luz pode levar a vários transtornos.

Pigmentos dos olhos protegem contra à fotofobia

A pigmentação dos olhos é uma proteção natural contra a luz. Ou seja, pessoas que apresentam menos cores podem ter maior sensibilidade. Bem como, ter mais ocorrência de intolerância com a claridade.

As pessoas de olhos claros têm mais chances de apresentarem fotofobia. Nesse sentido, os pigmentos são uma barreira contra essa condição. Assim, a luz pode agredir e deixar mais sensível o olho com menos pigmentação.

Os cuidados com os olhos claros devem ser redobrados por ter menos pigmentos. Porém, todas as pessoas devem cuidar da visão e da saúde ocular. Afinal, muita claridade pode prejudicar a saúde de todos.

Causas oculares da fotofobia

Problemas oculares podem fazer surgir a fotofobia. Além disso, pode estar ligada a outras alterações da visão e ser mais um sintoma. Por exemplo:

  • Astigmatismo e síndrome do olho seco;
  • Doenças na córnea;
  • Infecção ou lesões oculares;
  • Conjuntivite e alergias oculares;
  • Irite, uveíte e catarata;
  • Abrasão da córnea;
  • Glaucoma e estrabismo;
  • Doenças na retina ou íris;
  • Neurite óptica e papiledema;
  • Calázio, astenopia e episclerite.

A lista é longa, então, quem apresenta qualquer uma dessas doenças deve ir ao médico. Afinal, a alteração ocular deve ser tratada pelo oftalmologista o quanto antes. Bem como, o paciente deve seguir as recomendações para que a condição seja tratada.

Doenças que não são oculares

Outros problemas de saúde que prejudicam o bem-estar, também, podem levar ao surgimento da fotofobia. Logo, quem tem outras doenças pode apresentar sensibilidade à luz. Por exemplo:

  • Enxaqueca e lesões na cabeça;
  • Uso indevido ou incorreto de remédios, sendo um efeito colateral;
  • Depressão e blefaroespasmo;
  • Utilização excessiva de lentes de contato;
  • Herpes e toxoplasmose;
  • Albinismo e herpes;
  • Meningite e tumores na hipófise;
  • Botulismo;
  • Intoxicação por mercúrio.

Fazer uso errado de medicamentos é algo que pode ser evitado. Portanto, a automedicação é perigosa e pode gerar sensibilidade. Assim, procure sempre um médico  e evite utilizar remédios sem sua recomendação.

Diagnóstico da fotofobia

Para fazer o diagnóstico de que é a sensibilidade à luz o médico analisa várias coisas. Ou seja, falar o mais detalhado possível os sintomas é essencial. Ainda mais, que a avaliação é com base neles.

Outros exames, como neurológicos e oftalmológicos, são requisitados pelo médico. Logo, são adicionais para que o diagnóstico seja feito. Bem como, quando ocorre algum tipo de lesão ocular ou na cabeça.

A fotofobia é uma condição que deve ser analisada pelo médico. Ainda mais, quando já se tem um histórico de outras doenças. Aliás, é algo que afeta a vida das pessoas ao longo do dia.

Tratamento da fotofobia

O principal tratamento é descobrir a causa e tratá-la. Ou seja, investigar o que está levando a essa sensibilidade e tratar ela. Por fim, isso leva a um maior sucesso do tratamento.

Uma outra forma de tratar é o uso de lentes fotossensíveis para diminuir a sensibilidade. Além disso, o médico pode indicar o uso de óculos escuros com proteção UV. Bem como, evitar a exposição à claridade, também pode ajudar muito no tratamento.

Foto: utilizar óculos escuros previnem os olhos com a sensibilidade da luz.

A prevenção é a chave

Para prevenção da fotofobia, alguns hábitos e uso de alguns itens podem ajudar, como:

  • Usar óculos de sol;
  • Não olhar direto para o sol ou luzes artificiais;
  • Diminuir a luminosidade do ambiente em que se encontra;
  • Manter olhos, lentes e óculos sempre higienizados;
  • Utilizar colírios lubrificantes;
  • Fazer uso moderado de aparelhos eletrônicos que afetam a visão;
  • Ingerir alimentos com vitaminas boas para a visão.

A chave é a prevenção para que essa condição não apareça tanto é fazer o tratamento. Então, tratar a causa ou doença é o melhor caminho. Afinal, a saúde e bem-estar são mantidos quando seguidas as recomendações médicas.


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