Retinopatia Diabética: Causa, sintomas e tratamento

Como existem diversas maneiras para a degeneração da retina ótica. Hoje traremos mais uma enfermidade do aparelho óptico. Desse modo, falaremos sobre a retinopatia diabética, indicando seus indícios e maneiras de tratar.

Por certo, o maior grupo de risco desta doença serão os diabéticos. Embora, pessoas sadias que contenham históricos na família, também devam se precaver. Por vezes, a melhor dica de prevenção é obter qualidade de vida

Sobre a Retinopatia Diabética

Através do nome já tem como ter uma noção desta doença ocular. Assim sendo, a retinopatia diabética, é uma inflamação dos vasos sanguíneos na parte detrás do tecido da retina. Esta infecção ocorre por conta da glicose excedente no sangue.

Por conta deste agravante, pode causar nos olhos do paciente, hemorragia e vazamento de fluido na retina. Na maior parte dos casos, o surgimento deste problema aparece sem que o paciente note algum dano.

Mas, caso o estágio da enfermidade seja avançando, sem que aja tratamento adequado, poderá haver sequelas físicas como a cegueira. Assim, esta disfunção possui quatro etapas, de acordo com o avanço da doença. São elas:

  • Etapa Inicial: De forma imperceptível, começa a aparecer pequenos vasos sanguíneos (microaneurismas) na retina;
  • Estágio Moderado: Começa os bloqueios dos vasos;
  • Fase Severa: Ocorre a neovascularização, ou seja, o organismo envia sinais para que aja produção de novos vasos sanguíneos;
  • Retinopatia Invasiva: A retina continua solicitando circulação de sangue em seus vasos, originando vasos anormais.

Nas três primeiras fases da retinopatia diabética, não há o perigo de proliferação de sangue ou fluidos. Contudo, no último estágio da doença, pelos vasos sanguíneos estarem ruins, pode ocorrer vazamentos na cavidade vítrea.

Portanto, pacientes diabéticos do tipo 1 e 2, devem fazer exames, no mínimo, uma vez ao ano. Já, a gestantes devem consultar o médico a cada três meses. Para não correr perigo de estar com diabetes gestacional

.

Indicativos que o paciente esteja com retinopatia diabética

Primeiramente, por ser uma doença silenciosa, o melhor a se fazer é se prevenir indo à consultas com seu oftalmologista. Sobretudo, se souber de casos na família, ou estiver no grupo de risco, como o diabético.

Ademais, além da glicemia controlada, o paciente deve cuidar dos níveis da taxa de colesterol e da pressão arterial. Igualmente, se atente aos sinais da sua visão, caso perceba diferenças. Tais como:

  • Vista embaçada, com manchas ou distorcida;
  • Parte central dos olhos desfocada;
  • Problemas na visão periférica.

A saber, a entidade internacional National Eye Institute (NEI), possui um trabalho pioneiro em pesquisas e gerenciamento da retinopatia diabética.

Seu intuito é descobrir novas formas de tratamento e prevenção contra a perda de visão dos diabéticos. Bem como, criar novos métodos de diagnóstico e medicação que interrompa a neovascularização da retina.

Formas de tratamento

Quando estiver nos três primeiros estágios da retinopatia diabética, pode ser que o seu médico lhe prescreva remédios anti-inflamatórios. Dependendo de como esteja o edema macular, o tratamento de fotocoagulação poderá ser realizado na terceira fase.

Enfim, o tratamento de panfotocoagulação a laser, consiste na aplicação de uma luz obtida do laser. Com efeito, será passado por cima da pigmentação ao fundo dos olhos, deixando estável a doença.

O procedimento é rápido e será feito no consultório médico, sem a necessidade de uma internação. Consequentemente, se o profissional considerar as condições adversas, poderá recorrer a outros caminhos para cada caso específico.


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *