Ilustração de diferentes mulheres para comemorar o dia da mulher

Dia da Mulher – conheça mulheres fortes para se inspirar

Hoje, dia 08 de março, nós comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma data que vai muito além de dar e receber flores, chocolates e mimos e representa a luta das mulheres. Mas antes de falar um pouco mais sobre o significado e a importância desse dia, é essencial se perguntar: o que é ser mulher para você?

Essa não é uma pergunta fácil de responder e por isso, é importante parar para pensar e refletir bastante sobre o assunto.

Como surgiu o Dia Internacional da Mulher

Bom, existem muitos mitos sobre a origem dessa data. Mas, pelo o que se sabe, ela surge no Movimento Operário e por sugestão e reivindicação da professora e jornalista alemã, Clara Zetkin, em 1910 durante uma conferência de mulheres em Copenhague. 

Porém, as sementes da criação desse movimento foram plantadas dois anos antes, em 1908. Quando 15 mil mulheres marcharam por Nova York, exigindo melhores salários, menores jornadas de trabalho e direito ao voto. 

Em 1911, o Dia Internacional das Mulheres é comemorado pela primeira vez na Áustria, Dinamarca, Suíça e Alemanha. 

Por que comemoramos o Dia da Mulher no dia 8 de março?

Isso acontece, por conta de uma manifestação de mulheres russas, que exigiam “pão e paz”. Quatro dias após a greve o Czar abdicou o poder e o novo governo concedeu direito de voto às mulheres

Dia da Mulher oficificializado pela ONU

Apesar de ter iniciado no começo do século, o Dia da Mulher se tornou oficial pela ONU, apenas em 1975. Isso só foi possível, após muita luta e manifestações, buscando sempre os direitos da mulher e a igualdade entre gêneros. 

Mulheres fortes para se inspirar

Nossa influenciadora Martha Rapozzo com os óculos de sol Livo ALice

Bom, agora que você já sabe como surgiu o Dia Internacional da Mulher, separamos algumas mulheres importantes e que são sinônimos de força, resistência e resiliência, para você conhecer, caso já não conheça, e se inspirar.

1 – Djamila Ribeiro

Djamila é uma filósofa, professora, escritora e um dos maiores nomes do ativismo negro e feminista atual, no Brasil. 

Com diversos livros publicados, ela denuncia o preconceito presente na realidade brasileira e traz à tona o racismo estrutural, que permeia a sociedade.

2 – Malala Yousafzai

A mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel, com 17 anos, Malala é uma ativista dos direitos humanos paquistanesa, que foi vítima de um atentado após defender o direito das meninas do Paquistão de irem à escola. 

3 – Fernanda Montenegro

Uma das atrizes mais conceituadas do Brasil, Fernanda Montenegro já tem seus 93 anos de idade e se mantém ativa. 

Participou de inúmeras novelas brasileiras e foi a primeira latino-americana a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz, no caso, pelo filme Central do Brasil, que também concorreu ao ao prêmio.

4 – Angela Davis

Davis é um dos principais nomes do ativismo e negro e feminista nos Estados Unidos. A escritora, filósofa e professora norte-americana, luta desde os anos 1960 pelos direitos dessas minorias. 

5 – Maria da Penha

Essa aqui você com certeza já ouviu falar. Farmacêutica e bioquímica pela Universidade Federal do Ceará, Maria da Penha ficou conhecida após ser brutalmente violentada pelo, até então, marido, que atirou nela, deixou-a em cárcere privado e tentou eletrocutá-la. 

Após isso, ela lutou por justiça e hoje dá nome à lei que combate a violência doméstica contra a mulher e salva a vida de milhares de mulheres

6 – Rita Lee

Outra mulher forte e extremamente talentosa é a Rita Lee.Também conhecida por ser a “rainha do Rock brasileiro” ela é uma figura muito popular no Brasil. Ela é responsável por hits icônicos, como Lança Perfume, Ovelha Negra, que marcaram a música brasileira.

Além disso, foi integrante do grupo Os Mutantes, que fez muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970.

Julia Chaves influenciadora da NewLentes

Se tem uma coisa que não falta pelo mundo, são mulheres inspiradoras. Elas podem ser artistas, ativistas, professoras, filósofas, engenheiras, jornalistas ou ter qualquer outra profissão. Podem estar ou não na mídia. Ser mulher, por si só, já é um símbolo de força e resistência e, por isso, merecemos todo o respeito.

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